Ontem foi dia de muitos negócios. Diferente da segunda-feira mais calma, os preços se mantiveram firmes e os produtores não cederam. com isso os compradores se sentiram seguros e voltaram as compras. O reflexo veio em Minas Gerais, onde no Noroeste houve negócios até R$ 260 a saca. Lotes de nota 8,5 também giraram, entre 225/240 dependendo da peneira. Em Goiás, as vendas ipara dentro do estado marcaram até R$ 160.
No interior de São Paulo, as lavouras seguem com bom desenvolvimento, mas poucas áreas estão previstas para colher em outubro. A maior parte só vai chegar ao mercado em novembro. Ou seja, até lá, o abastecimento depende do que já está na mão dos produtores e corretores.
Um corretor experiente de Minas deixou registrado: em quase 30 anos de compra e venda, ontem foi a segunda maior movimentação de Feijão em um único dia que ele fez Isso é sinal claro de um mercado animado e comprador atento.
O Feijão-preto continua com negócios escassos em produto de melhor qualidade, mas repetindo mais uma vez a referência de R$ 160. Já os Feijões comerciais e inferiores seguem em todos os patamares, desde R$ 110.