O setor brasileiro de Feijão e Gergelim acaba de atravessar um dos momentos mais importantes de sua história. A assinatura do convênio de R$ 3,5 milhões com a ApexBrasil não é apenas um passo institucional. É a confirmação de que o IBRAFE chegou ao ponto de liderar com autoridade técnica e política o grupo que hoje responde por 80% das exportações do país.
Esse projeto abre portas em dez mercados altamente estratégicos: Arábia Saudita, Argélia, China, Colômbia, Egito, Israel, Indonésia, Jordânia, México e Singapura. São destinos que movimentam bilhões de dólares em Pulses e que agora terão presença estruturada do Brasil de maneira profissional, contínua e coordenada.
O lançamento do convênio deixou evidente o peso dessa conquista. Adidos agrícolas de 40 países, um Ministro da Agricultura, dois Senadores, diversos Deputados, o presidente da Apex e representantes de alto nível das principais exportadoras do país estavam na sala. No ponto alto do evento, todos eles levantaram-se para gritar juntos Viva Feijão Viva Gergelim. A cena já entrou para a memória do setor.
E quem são as empresas que formam essa espinha dorsal das exportações brasileiras?
AGRÁRIA
COPERAGUAS
ATLAS AGRO
ARBAZA
SORRIBRAS
GRÃOS DE MINAS
SEBRA
DASSOLER
CAMPO REAL
AGRÍCOLA FERRARI
NG TRADE
SEZAM ZAAD
INTERCO TRADING
SMP158/META
SAMBA FOODS
Essas empresas responderam por R$ 1,5 bilhão em exportações no último ano, alcançando mais de 80 países com Feijão-preto, carioca, rajado, vermelho, mungo verde, pinto, fradinho e Gergelim.
Com o IBRAFE na liderança, muita coisa passa a ser diferente.
O setor finalmente ganha organização real, e não apenas no discurso. Há um plano, cronograma, prioridades e diplomacia a serviço de um único objetivo: consolidar o Brasil como potência global de Pulses. Isso aumenta previsibilidade, reduz ruídos, qualifica decisões e fortalece a imagem do produto brasileiro.
Feijão volta a ser tratado como o que realmente é. Não apenas uma cultura agrícola, mas um alimento estratégico. Afinal, é impossível falar de saúde pública no Brasil sem olhar para o que está acontecendo na mesa das famílias. Hoje 156 brasileiros com menos de 60 anos morrem diariamente por terem trocado comida de verdade por pizza, salgadinhos, refrigerantes, biscoitos, ultraprocessados congelados e empacotados cheios de aditivos. Não é um debate teórico. É vida real. Eu mesmo sei o quanto teria sido melhor ter prestado mais atenção a esse tema antes.
Por isso o Viva Feijão deixou de ser um grito simpático em eventos e se tornou um programa nacional. Consumir Feijão é um gesto de cultura, saúde e sobrevivência. E exportar bem é uma forma de impulsionar toda a cadeia. Quanto maior o acesso a mercados premium, maior o incentivo para melhorar qualidade, rastreabilidade, inovação e regularidade na produção.
Com esse convênio, o Brasil passa a jogar em outra liga. E o IBRAFE, ao liderar os maiores exportadores do setor, conquista a credibilidade política e técnica necessária para influenciar decisões estratégicas dentro e fora do agro.
É um momento histórico. Um avanço construído pela união de quem produz, embala, negocia e exporta. Agora precisamos transformar essa energia em resultados permanentes. E isso exige consciência, mobilização e apoio.
Se você entendeu o tamanho desse desafio, ajude a espalhar essa mensagem.
O Brasil precisa lembrar que o Feijão não é apenas um alimento.
É saúde.
É cultura.
É economia.
É vida.
Viva Feijão. Viva Gergelim.
