Supermercado: Caridade ou Estratégia?
Este supermercado atende majoritariamente a Classe C (75%), com parcelas menores das Classes B (15%) e D/E (10%). É um perfil de público bem popular.
Comparando o primeiro semestre de 2024 com 2025, os resultados acenderam um alerta: o faturamento caiu 18%, mesmo com o volume de vendas subindo 5,35%. Em outras palavras, venderam mais, mas lucraram menos. Uma situação de "chorar no caixa".
E o Feijão?
Continua rei do carrinho, mas 100% usado como isca pra atrair o cliente. Sério, é o Tinder do supermercado: bonito na oferta pra você dar match e encher o carrinho.
A margem bruta na categoria “Feijões” despencou 26,58%:
Era 12% em 2024
Virou 8,81% em 2025
No Feijão-carioca, a tragédia foi digna de novela:
Margem caiu de 10,59% → 5,91% (–44,19%)
Já o Feijão-preto?
Discreto, só 7,64% das vendas, mas com uma margem bruta de 32,85%! Chique e lucrativo, o dark horse das leguminosas.
Moral da história?
O Feijão é essencial, mas vive na corda bamba de preço baixo e margem apertada.
Supermercados precisam desse jogo de cintura pra manter cliente feliz e o caixa respirando.
E você? Já reparou como sempre tem Feijão baratinho em destaque? Não é caridade. É estratégia.