Índia, Mungo-preto e Guandu: oportunidades batendo à porta

Por: IBRAFE,

9 de dezembro de 2025

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No final deste pequeno artigo, comento sobre o mercado de Feijão de ontem. Antes, quero destacar que estive em um jantar oferecido pelo embaixador da Índia no Brasil, Sr. Dinesh Bhatia, ao lado de presidentes de entidades como Silvia Massruhá, da EMBRAPA, e Silas Brasileiro, da CECAFÉ. 

O encontro fez parte da assinatura de um projeto de transferência de tecnologias entre Índia e Brasil, em um momento em que a economia indiana cresce, em média, 7% ao ano, com carga tributária ao redor de 20% do PIB e forte tração em serviços de TI e na economia digital. É um país que vai consumir cada vez mais alimentos e proteína vegetal.

Do ponto de vista do Feijão, o recado do embaixador foi direto: estamos a um passo da autorização para importação de Feijão Guandu, e ele também deixou claro que será renovada, após 30 de março, a permissão para importação de Feijão Mungo-preto. 

Para quem produz Mungo-preto, o recado é prático: busque proteção via contratos. A venda no mercado spot ao longo do próximo ano poderá ser complicada em alguns momentos, seja por janelas de embarque, seja por ajustes de preço no meio do caminho.

Aproveitei mais uma vez para insistir no Feijão-carioca brasileiro como alternativa para o mercado indiano e perguntei quais seriam as vantagens, na visão deles, de importar Feijão-carioca do Brasil. Esse é um ponto em que não recuamos: quando algo faz sentido para o setor, o IBRAFE não desiste. Batemos na mesma porta quantas vezes forem necessárias até abrir.

No mercado físico, o dia de ontem registrou negócios, sobretudo na região de Itaí, em São Paulo, ao redor de R$ 246,00 a R$ 248,00 por saca, com prazo de pagamento dentro do mês.

 Um patamar que, combinado com esse cenário internacional em construção, merece atenção redobrada de produtores, empacotadores e corretores do Premier.

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