Governo reunido para inauguração da APEX fala de Feijão                                                          

Por: IBRAFE,

16 de dezembro de 2025

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Ontem, enquanto o mercado seguia no piloto automático, São Paulo manteve referências ao redor de R$ 245/sc para Feijão-carioca nota 9, mas um detalhe saiu do radar de muita gente: o Feijão-carioca comercial nota 7,5 virou artigo raro. Compradores passaram o dia inteiro no telefone com corretores das regiões produtoras e o diagnóstico se repete: tem procura, mas quase não tem lote.

E aí entra o contraste curioso do dia. Em Brasília-DF, o agro viveu dupla comemoração: marca simbólica de 500 mercados abertos para exportação brasileira e a inauguração da sede própria da APEX. Do presidente da República passando pelo vice-presidente,  ministro da Agricultura, presidente da APEX, todos foram unânimes em reconhecer que o setor de produção de alimentos faz toda a diferença. 

Em um momento tenso na agenda política as vésperas de definição do acordo com Mercosul com o Mercado Europeu ao governo esbanjou otimismo com respeito ao papel do Brasil no abastecimento mundial. Foi oportunidade para que diversos representantes de associares de produtores e exportadores tivessem que admitir que o trabalho feito por APEX MAPA e Ministerio da Relações Exteriores esta acima do que se esperava. Ainda ha muito o que evoluir mas o nosso proprio setor no que diz respeito a exportaçao tem encontrado respaldo.

No balanço geral do evento, o Feijão recebeu reconhecimento pelo avanço nas exportações. Como destacou Caroline Dassoler (Dassoler Agronegócios), o Brasil chegou a 500 mil toneladas exportadas até novembro, sem desabastecer o mercado interno. E o Ministro reforçou um ponto que muda o jogo: exportação não é inimiga do abastecimento, é parte da regulação do abastecimento interno. Com isso mais claro e assumido, a agenda natural é seguir abrindo portas e diversificando destinos.

Mas tem um fantasma que insiste em travar a evolução. Mesmo com milhões investidos em pesquisa, a sacaria branca no plantio e o uso de grãos salvos seguem drenando recursos que deveriam virar novas cultivares, sanidade, produtividade e padrão de qualidade, além de royalties para EMBRAPA, IDR e IAC. A pergunta que fica é simples: se o setor recolhesse o justo, em que patamar o Brasil já estaria hoje?

Recado prático do dia: se queremos exportar mais e com previsibilidade, precisamos defender a base do sistema: semente legal e pesquisa forte. No fim, é isso que mantém o Feijão firme no mercado e forte no Prato Feito, comida de verdade.

 

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