O dia foi muito ativo para o Feijão-carioca recém-colhido, com várias operações fechadas por até R$ 210 no Noroeste de Minas e R$ 200 no Vale do Araguaia (GO). Mercadoria muito boa, grão graúdo e branquinho — é produto que ajuda o giro no varejo com preço baixo na gôndola. Bom para quem consome, que aproveita para encher o prato sem dó.
No Feijão-caupi tipo Tumucumaque, negócios em Goiás relatados a R$ 110. Em resumo: preço baixo em praticamente todos os Feijões — reflexo de uma terceira safra farta, de qualidade elevada e com escoamento fluindo para o varejo.
Mas atenção: não se engane com o alívio imediato do consumidor. O mercado vai continuar pressionado até agosto, e quem conhece o ciclo sabe como isso costuma se resolver. Historicamente, quanto pior for o momento agora, melhor tende a ser o início do ano que vem. Isso porque muitos produtores menos especializados vão desistir do plantio para o 1º trimestre de 2026 — reduzindo a oferta futura.
Para quem está no dia a dia do setor, fica o recado: é hora de vender o mínimo necessário, travar custos e pensar bem antes de esvaziar o armazém. Quem tiver estrutura e financeiro, se somar a paciência, pode segurar os melhores lotes e testar o mercado mais à frente.
O Clube Premier segue acompanhando tudo em tempo real. Informação é o que separa quem vai vender no fundo do poço de quem vai aproveitar a virada de preço quando ela vier.