Com um início de semana de negócios mais lentos tanto para o Feijão-carioca quanto para o Feijão-preto, cresce a preocupação, especialmente no Paraná, com a safra que se inicia. A expectativa é que o número de produtores colhendo aumente diariamente, trazendo o desafio do armazenamento em algumas áreas. O Feijão-carioca, na região dos Campos Gerais, já vem sendo colhido de forma escalonada há alguns dias.
Considerando os estoques da primeira safra de Feijão-preto e o relatório da SEAB (Secretaria da Agricultura do Paraná), que estima 610 mil toneladas entre Feijão-preto e Feijão-carioca, é essencial analisar o cenário. A estiagem causou perdas, mas, até recentemente, as projeções indicavam uma colheita superior a 1.900 quilos por hectare. No mínimo 70% do Feijão colhido será Preto, tornando fundamental que o produtor tome decisões informadas com base nesses dados.
Para os empacotadores, a diferença de preços entre as variedades, na ordem de 35%, representa uma oportunidade a ser explorada ao máximo. Promoções, cozinhas industriais, cestas básicas e compras governamentais devem priorizar o Feijão com o preço mais acessível e que necessita de maior escoamento. Este é um ótimo momento para consumir Feijão-preto, aproveitando a oferta e os preços mais convidativos. É hora de divulgar essa informação e contribuir para o aumento do consumo dessa variedade.