Clima no México e Estados Unidos indica futuro do Feijão-preto

Por: IBRAFE,

4 de outubro de 2024

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Enquanto o mercado brasileiro para Feijão-rajado e Feijão-preto indicam redução nos preços por conta da diminuição da exportação o 10° Fórum do Feijão recebeu o palestrante internacional Adrian Poletti que fez uma análise do cenário internacional. Em resumo sua excelente palestra destacou a importância do tamanho do mercado brasileiro para os produtores locais e mencionou que, no cenário internacional, é fundamental considerar diversos fatores, como as condições geopolíticas, as taxas de câmbio, o valor das principais commodities negociadas em Chicago e no Mercosul, o mercado especial dos Feijões e o clima.
 
Segundo ele, os problemas climáticos na Argentina e no Brasil atualmente são o principal fator que influencia a análise de mercado. Poletti ressaltou a necessidade de trabalhar com previsões de chuvas e ondas de calor, além de realizar uma análise climatológica. Ele também frisou a relevância de considerar o cenário geopolítico, destacando questões como a guerra comercial entre a China e os Estados Unidos, que pode ser influenciada pelo resultado das eleições presidenciais nos EUA.
 
Além disso, Adrian mencionou a atual zona de conflito militar em Israel, salientando que o Egito, principal exportador de Feijão branco, enfrenta dificuldades, pois seus principais clientes, como Jordânia, China e Kuwait, estão em regiões afetadas por conflitos. Parte dessa produção também vai para a Turquia e a Europa, com preços em torno de US$1600 por tonelada. Ele ressaltou que a América Latina, embora seja uma zona de paz, sofre com o aumento do frete marítimo e dos custos de fertilizantes, o que induz o plantio excessivo de culturas especiais, como pipoca, Feijão preto, branco e Feijões de outras cores.
 
Sobre o clima, que afeta a produção de Feijão-preto por exemplo,  ele afirmou que os Estados Unidos e o Canadá tiveram...
 
 

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