Chegamos aos Emirados Árabes, em Dubai, para divulgar os Feijões do Brasil durante a Gulfood, uma das maiores feiras mundiais de alimentos. Gostaríamos de trazer mais produtores para que compreendam melhor o tamanho do mercado. Talvez no ano que vem possamos trabalhar nisso. Os exportadores estão em busca de mercado para os excedentes que podem ocorrer na segunda safra e na terceira no Brasil. Com investimentos da APEX e dos exportadores, faremos um coquetel no dia 20, no final da tarde, para divulgar a produção de Feijões e Gergelim. Trocamos ideias entre os envolvidos na missão e concluímos que deveremos focar na sustentabilidade com a agricultura regenerativa. Há espanto quando se mostra uma área de plantio com minhocas e abelhas. Mas, pensando bem, nem no Brasil se tem consciência de que há produção com este grau de cuidado. Talvez, além de falarmos sobre como o Feijão é bom para a saúde, poderíamos mostrar a vida no solo, como faz o produtor Laércio do Paraná, que sempre produz vídeos sobre esses temas.
Sobre o mercado, a reação da semana passada foi muito bem-vinda pelos produtores de Feijão-carioca, que viram lotes serem vendidos entre R$ 340 e R$ 350 para Feijões nota 8,5 para cima. Espera-se que esta semana não seja de grande demanda, mas que seja suficiente para sustentar esses preços. O mercado de Feijão-preto ficou estável entre R$ 380/390 ao produtor.