Alguns produtores perguntaram ontem como está o comércio de Feijões no varejo. Até o momento, algumas marcas já reajustaram os preços entre 7% e 15%, e as vendas seguem normalmente. Isso mostra que o consumidor ainda não recuou. O equilíbrio, no entanto, só virá quando os preços subirem a ponto de reduzir a demanda.
A concorrência nas gôndolas também tende a diminuir. Menos marcas disputando espaço significa que, em breve, veremos uma redução nas opções no supermercado. Esse movimento é típico: quando os preços estão baixos, empresas menores conseguem comprar mais volume e alcançar regiões que normalmente não atendem; quando os preços sobem, essas marcas perdem o fôlego.
No mercado físico, a referência seguiu firme: no Noroeste de Minas Gerais, o máximo confirmado ontem foi de R$ 270 por saca. Intermediários que compraram antes da melhora das cotações precisarão, mais cedo ou mais tarde, voltar às compras.
➡️ Para o comerciante, a leitura é clara: a hora de comprar é agora.
➡️ Para o produtor que tem Feijão em casa: o momento é de calma e paciência, aguardando a volta dos compradores.
