Na semana passada, vimos os negócios de Feijão-carioca em Minas e Goiás caindo até abaixo de R$ 200 por saca em algumas fontes. Para quem acompanha o mercado aqui no Clube Premier, nenhuma surpresa: isso é normal na colheita. Todo ano acontece com maior ou menor intensidade.
O preço cai porque a oferta sobe muito de uma vez. É o ciclo natural de uma cultura com janelas bem definidas: plantou mais quando estava caro, colheu mais, o preço recua.
Quem está atento já sabia que este seria o momento mais pressionado. Por isso, a estratégia agora não é correr para vender tudo. É vender o mínimo necessário para fazer caixa e esperar melhores momentos para negociar o restante.
A boa notícia? Apesar da queda nos preços, há compradores ativos. O consumo segue firme. Supermercados estão absorvendo bem, ainda mais com o Feijão extra chegando nas gôndolas, que chama a atenção do consumidor e mantém o giro no varejo.
É importante lembrar: isso não é “maldição”, não é injustiça. É uma dinâmica normal de mercado. Quem consegue se planejar financeiramente e com armazenagem, consegue escapar do pior preço. E aqui no Clube Premier nossa missão é justamente ajudar você a prever esses movimentos e se posicionar melhor.
É hora de ler os sinais, vender com calma e usar informação de qualidade para evitar cair no efeito manada. O Feijão é um negócio sério. Pode dar um tombo ou dar uma fazenda.