Premier — Exclusivo para você!
O mercado segue firme, com mais um dia de bom volume de negócios e um movimento claro por parte dos empacotadores: evitar compras nos primeiros dias de janeiro. O patamar de R$ 245/sc no interior de São Paulo tem funcionado como piso aceitável para produtores que colheram com produtividade razoável.
O ponto estratégico do dia está na leitura da segunda safra .Não há ânimo entre produtores esporádicos para investir no plantio com os preços atuais de dezembro. Isso já garante uma safra com produtores profissionais, sem os aventureiros. Quando isso ocorre, o histórico mostra o mesmo desfecho: possível redução de área e tensão na oferta já em meados primeiro quadrimestre.
Para quem pode plantar cedo, abre-se uma oportunidade clara , tanto no Feijão-preto quanto no Feijão-carioca, com perspectiva concreta de melhora de preços entre janeiro e abril de 2026. Isso aponta para um grande plantio da terceira safra. Para empacotadores, o recado é direto: Para procurem produtores do Clube Premier e garantam contratos agora para a segunda safra, para abastecimento em março e abril.
Recomendação prática: não fixar 100% do contrato. Essa estratégia permite que ambos — produtor e empacotador — aproveitem a assimetria de informação típica deste mercado. É exatamente por isso que esta análise é exclusiva do IBRAFE para você, assinante Premier.
É um daqueles momentos em que o mercado recompensa quem se move antes e em silêncio.
