Perdemos 160 mil toneladas de Feijão, e os preços vão subir

Por: IBRAFE,

2 de janeiro de 2024

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2024 exigirá muito esforço de todos nós para ser próspero. Teremos que enfrentar os desafios climáticos que afetam produtores, empacotadores e consumidores de Feijão. Os negócios devem voltar a movimentar-se esta semana nas regiões produtoras. Muitos empacotadores estão sem estoque e precisam retomar o trabalho.

Na semana passada, o preço do Feijão-carioca, nota 8,5/9, era de R$ 350 em Minas Gerais. Nossos levantamentos de dezembro mostraram que a safra teve uma quebra de 30% em Goiás e Minas Gerais, mas pode ser maior. Portanto, o preço pode subir mais de R$ 350 por saca e aumentar conforme a demanda. Tomando os números levantados pela CONAB e considerando o consenso após muitos contatos, a quebra chega a 20% até agora; 115 mil toneladas foram perdidas do total de Feijão cores que seriam colhidas. Isso significa que o produtor que colheu com baixa produtividade vai querer um valor maior ou terá prejuízo.

O consumidor encontrará Feijões caros e sem opção de alguma variedade mais barata. Os empacotadores terão que negociar bem com o varejo. A área plantada foi menor para todos os Feijões, e não há Feijão-preto barato, como tivemos no início de 2023. É um cenário inédito. Até abril, vamos ver qual é o limite que o consumidor suporta. O Feijão-preto também está difícil de comprar, pois teve, no mínimo, uma quebra de 25%, ou seja, 52 mil toneladas estão sendo colhidas.

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