Começa a reação do Feijão-carioca, e Feijão-preto na Argentina não vai bem

Por: Ibrafe,

6 de março de 2025

Responsive image

No que depender dos produtores, o Feijão-carioca sairá das câmaras por, no mínimo, R$ 240/250. A coloração varia entre 8 e 8,5, com poucos lotes atingindo qualidade superior. A maioria desse Feijão já está armazenada há sete meses. Quanto ao cozimento e ao caldo, a maior parte dos empacotadores não identifica diferenças relevantes.

Não são apenas os produtores que precisam dessa correção de preço, mas os empacotadores também. Vender Feijão abaixo de R$ 6,50/7,00 nas prateleiras, para muitos, significa simplesmente “trocar seis por meia dúzia”. No entanto, vale a dica: quando os compradores buscarem ofertas, ajuste o preço e venda. Aproveite esses momentos para manter um fluxo constante de vendas.

Apesar de a segunda safra ser menor do que o esperado pela CONAB, o período entre março e maio tem sido, historicamente, o melhor momento para vender.

Argentina

Ontem, conversei com cerealistas e produtores da Argentina, especialmente da região de Salta. O clima não vem ajudando: faltam chuvas e as altas temperaturas começam a alterar fortemente as expectativas recentes. Eles já não esperam mais do que 1.200 a 1.300 quilos por hectare. Assim como no Brasil, há divergências quanto à estimativa de área plantada, mas alguns desses exportadores têm uma visão bastante precisa da situação. A área efetiva de plantio de Feijão-preto deverá ser menor do que os 200 mil hectares inicialmente comentados.

Mais
Boletins

Paraná busca aumentar área de Feijões de escurecimento lento  
18/11/2025

TODA ATENÇÃO PARA LAVOURAS DE SÃO PAULO
17/11/2025

Mais compradores nas lavouras em São Paulo
14/11/2025

Nova baixa nos preços de Feijão-preto
13/11/2025

Oeste do PR em foco: corte de área, estoques de Feijão-preto e vitrine do Pulse Day
12/11/2025