Apesar das boas vendas no varejo, a reposição do Feijão-carioca segue andando de lado, com volumes diários ainda um pouco abaixo do esperado para o início do mês (veja na planilha abaixo os valores praticados ontem nas fontes consultadas).
Enquanto isso, o cenário internacional continua demonstrando, claramente, grandes oportunidades. Não se preocupe, pois estamos atentos e trazendo todas as informações para você. Na semana passada, em conversa com um comerciante do Tocantins, ele perguntou como está o acordo para o Brasil exportar Feijões para a China. Vamos lá:
Nesta semana, retornou ao Brasil a missão que contou com a participação de Najla Souza, diretora de Comércio Exterior do IBRAFE, trazendo importantes novidades. Sem tempo para descanso, já estamos novamente de malas prontas para a Ásia. Entre os dias 12 e 13 de maio, participaremos da missão oficial do Governo Federal na China, onde ocorrerá o Diálogo Brasil-China sobre Segurança Alimentar. Neste encontro, apresentaremos como o Brasil pode contribuir para atender às necessidades chinesas e mundiais em alimentos.
Logo após essa agenda, estaremos em Singapura, no encontro anual do GPC (Global Pulse Confederation), que reunirá mais de 500 empresas globais dedicadas aos pulses – Feijões, lentilhas, ervilhas e grão-de-bico.
Com a China, especificamente, estamos há três anos trabalhando intensamente para abrir este importante mercado. Finalmente, chegamos à etapa final das tratativas: toda a documentação solicitada pelo governo chinês já foi entregue, avançando significativamente o acordo fitossanitário necessário. Agora, cabe ao setor reforçar presencialmente o interesse brasileiro, deixando claro nosso compromisso em nos tornarmos exportadores regulares para esse país gigante.
O potencial é imenso, especialmente considerando o consumo crescente de variedades como:
Feijão-azuki (adzuki), amplamente utilizado em doces e sobremesas;
Feijão-mungo (mung bean), essencial para sopas, brotos, doces e produtos fermentados;
Feijão-rajado (kidney beans e pinto), com popularidade crescente nos centros urbanos modernos e industrializados.
Uma dúvida frequente é: como viabilizamos esses investimentos? Especificamente neste momento, são as contribuições de todos que fazem parte do Clube Premier que tornam possíveis essas iniciativas. Contamos ainda com o apoio adicional dos exportadores, permitindo que o IBRAFE represente dignamente o setor, de maneira proativa, defendendo e promovendo nossa produção de Feijões.
Estar presente, agir estrategicamente e buscar conexões é, mais do que nunca, essencial para o futuro e o sucesso do Feijão brasileiro.
Conte conosco e siga atento às próximas novidades!
