Ontem, 22 de setembro, estivemos em visita ao CEPEA/CNA, onde fomos recebidos pelo Professor Lucilio Alves, pesquisador e doutor em economia aplicada, e por Laura Polizei, que coordena a coleta diária de informações de cerca de 300 fontes.
Uma dúvida recorrente é se pode entrar no cálculo algum valor que não corresponda à realidade do mercado. A resposta é: remotíssima possibilidade.
O motivo está no rigor do tratamento estatístico aplicado:
- Desvio padrão – apenas são aceitos valores dentro de dois desvios-padrão acima ou abaixo da média;
- Coeficiente de variação – garante consistência e elimina distorções;
- Cálculo final – feito pela média aritmética de preços à vista, relatados como negócios efetivos ou ofertas de compra e venda.
Outra pergunta frequente é sobre a diferença entre os valores publicados e aqueles relatados por compradores e vendedores no dia a dia. A explicação é simples: o índice resulta da média de todos os relatos de determinada região e classificação de Feijões, e não de uma negociação isolada.
Esse índice, que em breve completa seu primeiro ano, vem se destacando pela transparência e lisura do método, conquistando cada vez mais notoriedade e confiança no mercado.
No campo, o dia de ontem foi de pouca movimentação. O Feijão-carioca praticamente não registrou negócios, enquanto o Feijão-preto seguiu na mesma linha, com raros relatos envolvendo lotes de qualidade inferior.
