São necessárias 91 horas e 5 minutos de trabalho para os teresinenses, que recebem salário-mínimo, comprarem uma cesta básica. No mês de dezembro de 2023, a cesta básica chegou a custar R$ 546,48 – comprometendo 41,4% da renda das famílias que recebiam o mínimo de R$ 1.320.
Apesar de afetar quase metade da renda mínima, os dados revelam que Teresina (PI) tem a quarta cesta básica mais barata do Brasil dentre as 18 capitais catalogadas, ficando atrás apenas de Aracajú (SE), Recife (PE) e João Pessoa (PB), respectivamente.
A média nacional é de R$ 648,31. A capital Teresina apresentou redução de 15% em relação aos dados do país, representando R$ 101,83 a menos, com uma variação mensal de 3,79%. Os dados podem variar com a implementação do salário-mínimo de R$ 1.412 a partir de janeiro de 2024.
O levantamento foi feito pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais e Planejamento Participativo (CEPRO), da Secretaria de Planejamento (Seplan), e divulgado na sexta-feira (19).
Custo médio
A pesquisa considerou a cesta básica composta por alimentos, como carne, leite, feijão, arroz, farinha, tomate, pão francês, café em pó, banana, açúcar, óleo e manteiga. Os produtos e suas respectivas quantidades mensais são diferentes por região.
De acordo com a amostra, considerando o mês de 30 dias, são gastos R$ 17,98 por hora e R$ 64,46 por dia trabalhado. Assim, o teresinense precisa de 12 dias de trabalho para adquirir uma cesta básica.
Assim, o salário-mínimo necessário para atender às demandas de uma família composta por quatro pessoas é de, aproximadamente, R$ 5.033,57, representando mais de quatro vezes o valor do salário-mínimo estabelecido.
Fonte: https://portalclubenews.com/2024/01/20/teresinenses-precisam-trabalhar-91-horas-para-comprar-cesta-basica-aponta-estudo/