Projeções até 2034 esqueceu fatos importantes

Por: IBRAFE,

4 de novembro de 2024

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"Projeções para o agronegócio 2023/24 a 2033/34" do MAPA mais uma vez não levou em conta fatos importantes deste mercado na confecção do documento. Nem mesmo a Câmara Setorial do Feijão participou. Assim, não leva em consideração o efeito de ações que estão em andamento. Prevê, por exemplo, que a produção chegará a 3,945 mil de t e consumo de 2.734 mil de t em 2034. Mas e se iniciarmos uma grande campanha para aumentar o consumo, qual o impacto pode vir a ter? Afinal, é um caso de saúde pública e vamos assistir passivos à população deteriorando sua saúde?
Outro fator que terá enorme impacto é o fato de que agora há índice de preços do CEPEA. Muitos produtores evitavam a cultura por que não havia precificação isenta. 
Também a exportação, arrisco dizer que ela será do tamanho que o setor decidir. Não levam em consideração que ano a ano há evolução dos manejos e cultivares e que isto tem contribuído para redução do custo de diversos produtores que se dispõem a investir na cultura de forma profissional. Estamos começando a produzir o Feijão Mungo Preto para exportação, o Guandu, o Tiger, o Alubia. Em um primeiro momento não dependeremos de importações e em seguida seremos cada vez mais exportadores. Se o setor ficar sem direcionamento pode ser realmente que o setor encolha, mas no que depender do IBRAFE isto não irá acontecer.
Não tínhamos como promover o Feijão no exterior, com ajuda de diversas entidades conseguimos o projeto APEX que junto com exportadores está investindo em abrir o mercado cada vez mais e divulgar o Feijão do Brasil. Este mês tivemos uma confirmação importantíssima. Conseguimos para o setor 8 estandes na maior feira de alimentos do planeta, a Gulfood.
Sobre o mercado na semana passada,...

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